quarta-feira, outubro 06, 2010

Encontros e Despedidas.

Composição: M. Nascimento e F. Brant

Mande notícias do mundo de lá/ Diz quem fica/ Me dê um abraço, venha me apertar/ Tô chegando/ Coisa que gosto é poder partir /Sem ter planos/ Melhor ainda é poder voltar/ Quando quero/ Todos os dias é um vai-e-vem/ A vida se repete na estação/ Tem gente que chega pra ficar/ Tem gente que vai pra nunca mais/ Tem gente que vem e quer voltar/ Tem gente que vai e quer ficar/ Tem gente que veio só olhar/ Tem gente a sorrir e a chorar/ E assim, chegar e partir/ São só dois lados /Da mesma viagem/ O trem que chega/ É o mesmo trem da partida /A hora do encontro/ É também de despedida/ A plataforma dessa estação/ É a vida desse meu lugar/ É a vida desse meu lugar/ É a vida

Boa noite a todos! Primeiro, gostaria de pedir desculpa por não ter postado semana passada. Confesso que hoje estava sem ideia, porém me lembrei dessa música e de um texto, infelizmente, de autor desconhecido, mas da mesma maneira muito interessante. Hm, primeiro quero dizer sobre a música, na verdade não tem nem o que dizer, a música diz por si própria, música incrível, letra que resume bem o que é a vida. E um texto que eu achei que completa perfeitamente bem essa música, é justamente um que faz a comparação da vida como sendo uma viagem de trem e aqui lhes deixo!

A nossa vida é como uma viagem de trem, cheia de embarques e desembarques, de pequenos acidentes pelo caminho, de surpresas agradáveis com alguns embarques e de tristezas com os desembarques. Quando nascemos, ao embarcarmos nesse trem, encontramos duas pessoas que, acreditamos que farão conosco a viagem até o fim:
nossos pais. Não é verdade. Infelizmente, em alguma estação, eles
desembarcam, deixando-nos órfãos de seus carinho, proteção, amor e afeto. Mas isso não impede que, durante a viagem, embarquem pessoas interessantes que virão ser especiais para nós: nossos irmãos, amigos e amores. Muitas pessoas tomam esse trem a passeio. Outras fazem a viagem experimentando somente tristezas. E no trem há, também, outras que passam de vagão em vagão, prontas para ajudar quem precisa. Muitos descem e deixam saudades eternas. Outros tantos viajam no trem de tal forma que, quando desocupam seus assentos, ninguém sequer percebe. Curioso é considerar que alguns passageiros que nos são tão caros acomodam-se em vagões diferentes do nosso. Isso nos obriga a fazer essa viagem separados deles. Mas isso não nos impede de, com grande dificuldade, atravessarmos nosso vagão e chegarmos até eles. O difícil é aceitarmos que não podemos sentar ao seu lado, pois outra pessoa estará ocupando esse lugar. Essa viagem é assim: cheia de atropelos, sonhos, fantasias, esperas, embarques e desembarques. Sabemos que esse trem jamais volta. Façamos essa viagem da melhor maneira possível, tentando manter um bom relacionamento com todos, procurando em cada um o que tem de melhor, lembrando sempre, que em algum momento do trajeto poderão fraquejar, e, provavelmente, precisaremos entender isso. Nós mesmos fraquejamos algumas vezes. E, certamente, alguém nos entenderá. O grande mistério é que não sabemos em qual parada desceremos. E fico pensando: quando eu descer desse trem sentirei
saudades? Sim. Deixar meus filhos viajando sozinhos será muito triste. Separar-me dos amigos que nele fiz, do amor da minha vida, será para mim dolorido. Mas me agarro na esperança de que, em algum momento, estarei na estaçãoprincipal, e terei a emoção de vê-los chegar com sua bagagem, que não tinham quando embarcaram. E o que me deixará feliz é saber que, de alguma forma, eu colaborei para que essa bagagem tenha crescido e se tornado valiosa. Agora, nesse momento, o trem diminui sua velocidade para que embarquem e desembarquem pessoas. Minha expectativa aumenta, à medida que o trem vaidiminuindo sua velocidade. Quem entrará? Quem sairá? Eu gostaria que você pensasse no desembarque do trem, não só como a representação da morte, mas, também, como o término de uma história, de algo que duas ou mais pessoas construíram e que, por um motivo ínfimo, deixaram desmoronar. Fico feliz em perceber que certas pessoas como nós, têm a capacidade
de reconstruir para recomeçar. Isso é sinal de garra e de luta, é saber viver, é tirar o melhor de todos os passageiros. Agradeço muito por você fazer parte da minha viagem, e por mais que nossos assentos não estejam lado a lado, com certeza, o vagão é o mesmo.

Autor Desconhecido

Então é isso, a vida é assim, com embarques e desembarques, encontros e despedidas. E ao longo da vida você vai acumulando uma bagagem. Eu não sou somente eu, sou a reunião de todos os passageiros com quem convivi, sempre levam um pouco de mim e sempre deixam um pouco de si, é uma troca, uma troca involuntária, mas que acontece todos os dias e nos faz ser quem somos.

Obs.: Eu vi as fotos do homem na lua e seus devidos comentários e óbvio que tudo isso é no mínimo intrigante. Para quem quiser o link, aqui está: http://www.afraudedoseculo.com.br/ A fraude do século? Pois então, vejam e comentem o que pensam.

Até a próxima! Fim do ano se aproximando. Fico pensando se dará tempo de fazer o próximo tema do programa. Mas enfim, nos esforçaremos. Beijos!

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